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Encontro de ovinocultura debate desafios e perspectivas do setor

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Criadores de ovinos, pesquisadores, autoridades e lideranças do setor agropecuário participaram do 2º Encontro Brasileiro de Ovinocultura – Carne e Leite, realizado nesta sexta-feira (13), no Salão de Atos da Unochapecó. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos de Leite (ABCOL) Anderson Bianchi o evento ocorrido durante a Exposição-Feira Agropecuária, Industrial e Comercial (EFAPI 50 Anos) teve o intuito de movimentar o setor. “O objetivo principal é trazer para uma discussão os agentes envolvidos na cadeia produtiva de ovinos, tanto de corte quanto de leite, e explanar sobre desafios e perspectivas”. A ideia do debate foi criar iniciativas para desenvolver o setor de forma mais organizada.

A primeira palestra da manhã foi com Marcos Borba, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul de Bagé (RS), que falou sobre ovinocultura e desenvolvimento territorial. Na sequência o tema foi atualidades, perspectivas e desafios para a ovinocultura comercial, com a Ovinoeste Assessoria Técnica. “Santa Catarina tem potencial para ser o maior produtor de ovinos do País. Só depende de vocês”, enfatizou Borba.

O superintendente do Senar/SC Gilmar Antônio Zanluchi destacou que é preciso fazer muitas melhorias no setor, aliadas com quem tem a expertise. “Precisamos unir forças e organizar a cadeia produtiva da mesma forma como a avicultura e a suinocultura funcionam”, acrescentou. “Com a ajuda das entidades aqui presentes estamos evoluindo nessa área. Mas essas mudanças só vão acontecer se o segmento quiser”, apontou o coordenador regional oeste do Sebrae/SC Enio Parmeggiani.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Chapecó Valdir Crestani comentou sobre a importância de fortalecer o setor. “Torço para que a ovinocultura se torne parte importante do nosso setor primário. A região é destaque na produção proteica e merece atenção para o setor discutido no evento”.

DESENVOLVIMENTO

Na sequência ocorreu o Fórum para o Desenvolvimento da Ovinocultura na Região Oeste. Neste espaço, representantes do setor e público presente puderam fazer apontamentos e esclarecer dúvidas. Durante a conversa foi salientado que o material genético do Brasil é um dos melhores do mundo. Mesmo assim, a importação da carne de ovinos é representativa e é esse o produto que está criando o mercado, porém nem sempre é de boa qualidade.

Esses fatores foram destacados como fundamentais para formar a cadeia produtiva na região, que atualmente está presente nas pequenas propriedades e atrelada ao cooperativismo, mas é necessário agregar valor ao produto. Conforme os presentes, é uma oportunidade que não pode ser perdida. “Os elementos estão dados para avançar em termos de organização”, enfatizou Marcos Borba.

A realização do evento foi da ABCOL, Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Sebrae e Associação Catarinense de Criadores de Ovinos (Acco). Conta ainda com o apoio da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Ovinocaprinocultura, Embrapa, Unochapecó, Ovionoeste Assessoria Técnica, Faesc, Udesc, Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina e Efapi 2017.